AEF privilegia a constante orientação para o Associado, ajustando os serviços às reais necessidades das empresas

A Associação Empresarial de Felgueiras iniciou atividade a 28 de setembro de 1976, sucedendo ao Grémio do Comércio criado em 26 de dezembro de 1942. Na base de trabalho está a missão de “servir os interesses dos empresários do concelho de Felgueiras, em especial, os seus associados”.

Emídio Monteiro, Presidente da Direção desta Associação, explica o que tem sido feito na orientação para o associado, assente num ajuste constante de serviços de resposta às necessidades de empresas, mercado e concelho.

Que análise faz do panorama empresarial do território que a associação abrange?

Não vamos ter ilusões que a crise causada pelo COVID-19 trouxe uma profunda recessão económica que tem características globais e que vai (e está) a ferir profundamente a nossa economia. 

Apesar desta situação, há setores mais resilientes que outros. No nosso concelho não é indiferente. O setor do calçado tem conseguido responder valentemente a esta situação. No entanto, outras variáveis prejudicam esta resiliência, como a falta de mão de obra; a falta e o aumento das matérias primas e o aumento brutal dos custos com a energia, que são as principais preocupações no dia-a-dia dos nossos empresários.

A AEF tem procurado responder, dentro do espaço que lhe é possível atuar, elencando algumas ideias e projetos importantes, de modo a responder aos anseios dos nossos associados, definidos no nosso Plano de Atividades.

De que forma é que a associação tem ajudado as empresas, suas associadas?

De forma genérica a oferta de serviços da AEF privilegia uma constante e clara orientação para o Associado, ajustando permanentemente os seus serviços às reais necessidades das empresas, do mercado e da realidade concelhia. 

Como referi, a AEF recusa-se a baixar os braços, e tenta incutir esta mensagem nos seus Associados, e sinceramente considero que estamos a conseguir. Um claro indicador é o número de empresas que se tornam associadas anualmente e a participação cada vez maior nas nossas iniciativas.

Damos como exemplo, o conjunto variado de serviços que coloca à disposição dos seus Associados. Estes estão distribuídos por sete departamentos. A saber: Departamento Administrativo, Departamento de Apoio fiscal e tributário, Departamento de Formação, Departamento de Projetos, Departamento de Eventos, Departamento Jurídico, e ainda Apoio Protocolares.

Do plano de atividades, que dinâmicas se têm destacado?

O nosso Plano de Atividades é exemplo desta vontade e dinamismo que implementamos dia-a-dia, na procura constante das melhores soluções para a comunidade empresarial, em especial, para os nossos Associados. 

Organizamos atividades de índole recreativa para a animação do Centro Urbano e das freguesias do Concelho de Felgueiras, com campanhas de Animação e Promoção Comercial junto dos consumidores para a importância do Comércio Local.

Destacamos dois eventos de forte impacto, tendo sempre em vista este objetivo, tais como: o Festival das Francesinhas, mais direcionado à restauração e a Campanha de Natal alargada a todas as atividades, num modelo diferenciador em face à situação pandémica que atravessamos. 

A nível mais externo, as nossas participações em feiras como o Xantar (Espanha); Exporivaschuh, em “Riva Del Garda” (Itália) e Intur (Espanha), bem como, as missões de prospeção: à feira Micam (Itália) e a Arnedo (Espanha).

Uma forte aposta também na Formação Profissional. Nesta área realizamos inquéritos aos Associados para levantamento das necessidades de Formação Profissional nas empresas associadas; implementamos Cursos de Formação Profissional em diferentes áreas e fazemos um acompanhamento mais próximo e técnico através do programa de formação ação MOVE PME.

Quais as ações previstas para 2022 e projetos em curso?

O plano de atividades para 2022 foi apresentado aos Associados no dia 29 de novembro. Além do arrojado plano de formação, há algumas novidades. Ao nível das campanhas de dinamização do comércio local, a estratégia definida foi a de criar uma maior proximidade com o Associado, com campanhas nas principais datas anuais, como por exemplo, a Campanha da Páscoa e/ou Natal.

A nível internacional um reforço em missões de prospeções e participação em feiras, como o Xantar (Espanha); exporivaschuh, em “Riva Del Garda” (Itália); Intur (Espanha); à feira Micam (Itália) e a Arnedo (Espanha).

Que dificuldades/desafios são mais sentidos pela associação?

A AEF tem conseguido responder à maior parte das dificuldades sentidas pelos nossos Associados, quer seja no esclarecimento e no acesso aos programas de apoio, quer facilitando o acesso à imensa informação que surge quase todos os dias por força da pandemia.

Isto traduziu-se num aumento das empresas associadas, um claro indicador de confiança nesta instituição, para que, em conjunto, dar resposta à crise, minimizando as dificuldades.

Fazem parte do Conselho Empresarial do Tâmega e Sousa as seguintes associações: Associação Comercial e Industrial de Castelo de Paiva, Associação Empresarial de Amarante, Associação Empresarial de Baião, Associação Empresarial de Cinfães, Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto, Associação Empresarial de Felgueiras, Associação Empresarial do Marco de Canaveses, Associação Empresarial de Paços de Ferreira, Associação Empresarial de Penafiel, Associação Empresarial de Vila Meã e a Associação Industrial de Lousada.