CETS estreita laços institucionais em Lousada com vista a estratégias fortes para a região
O Conselho Empresarial do Tâmega e Sousa (CETS) rumou a Lousada, a 27 de janeiro, no âmbito do ciclo de visitas aos municípios da região para auscultação, aferição e mapeamento das necessidades comuns do território. Um trabalho de terreno que visa reanimar e fortalecer a política de aproximação das instituições, no sentido de criar políticas estratégicas mais coesas. O encontro juntou representantes do CETS e da Câmara Municipal de Lousada.
Para José Moniz Barros, presidente do CETS, é fundamental “ouvir todas as vozes, alinhar propósitos e coordenar ações”.
As visitas em curso “são importantes porque os processos de desenvolvimento regional exigem um trabalho em parceria entre as forças vivas da região e esse posicionamento está na génese do Conselho Empresarial do Tâmega e Sousa. Queremos ‘sentir o pulso’ do território e contribuir da melhor forma para o progresso e prosperidade económico-social. É tempo de agarrar oportunidades, agir e evoluir juntos”.
Com duas reuniões já realizadas, o presidente do CETS mostrou-se muito satisfeito com o acolhimento por parte dos municípios visitados.
“Uma estrutura supramunicipal de dimensão sub-regional, como é o caso do CETS, é fundamental”
Pedro Machado, presidente da Câmara Municipal de Lousada e da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa, fez um balanço positivo da reunião e da ação de aproximação feita pelo CETS. “Vi, do lado do CETS, uma total disponibilidade para colaborar connosco”, elogiou o autarca.
Num diagnóstico à realidade lousadense, Pedro Machado identificou a necessidade de existirem estruturas representativas dos setores de atividade, uma vez que “muitas das necessidades que os comerciantes/empresários têm podem e devem ser satisfeitas por via do associativismo”.
“Foi com bons olhos que presenciamos recentemente a constituição de uma nova associação local mas há a necessidade de termos também uma estrutura supramunicipal de dimensão sub-regional, como é o caso do CETS, que é fundamental para outro tipo de satisfação de necessidades, e sobretudo no âmbito da CIM essa necessidade é premente”, reconheceu.
As vantagens de um trabalho conjunto, tendo em conta a fase atual de construção do novo quadro comunitário de apoio NORTE 2030, foram igualmente salientadas.
“Temos vindo, ao longo dos tempos, a colaborar com o Conselho Empresarial do Tâmega e Sousa e agora é um momento crucial para efetivamente alinharmos estratégias conjuntas. Fico muito satisfeito com esta disponibilidade que o Sr. Presidente do CETS manifestou, para colaborar não só com as câmaras municipais, individualmente, mas também ao nível da CIM. Esta relação, que se quer cada vez mais estreita, será profícua não só para o CETS mas sobretudo para o território e para quem tem responsabilidade de desenvolvimento regional, como nós temos. Não há desenvolvimento regional sem uma estratégia conjunta com o motor desse mesmo desenvolvimento, que é a economia local, e acho que temos boas razões para estarmos otimistas”, reforçou.